Implementação e organização de sistemática de telessaúde, com infraestrutura de conectividade previamente existente, com enfoque em educação em saúde, diagnóstico, vigilância, controle, eliminação e manejo clínico de casos de malária e outras doenças febris agudas na Amazônia Brasileira.

TELECONSULTORIA E TELEDUCAÇÃO 

1.1 Fornecer treinamentos, cursos e capacitações para profissionais de nível médio, técnico e superior com foco em diagnóstico, vigilância, controle, eliminação e manejo clínico de casos de malária e outras doenças febris agudas; 

1.2 Criar biblioteca educacional digital para inserção de materiais digitais sobre malária e outras doenças febris agudas (unidades de conhecimentos, objetos educacionais de aprendizagem, avaliação interativa, etc.); 

1.3 Criar componentes educacionais interativos, usando as melhores evidências clínico-científicas disponíveis, para qualificação de estudantes, a partir das dúvidas práticas locais;

1.4 Realizar o treinamento de estudantes e médicos residentes em Doenças Infecciosas e Parasitárias no teleatendimento de doenças febris agudas; 

1.5 Realizar reforço a adesão medicamentosa e farmacovigilância de eventos adversos associados ao uso de antimaláricos, pelos serviços de saúde; 

1.6 Elaborar um manual de Frequently Asked Questions (FAQ) com as dúvidas mais frequentes entre profissionais que lidam com o controle, eliminação e manejo clínico destes pacientes; 

1.7 Elaborar um guia de atendimento virtual a pacientes com estas doenças para implementação em outros estados;

1.8 Identificar problemas que necessitem de avanços no conhecimento científico, a fim de compartilhar com as agências de fomento à pesquisa, como prioridades.

PESQUISA APLICADA
2.1 Descrever a metodologia do atendimento às doenças febris e o material utilizado na teleconsultoria; 

2.2 Descrever as principais causas de teleconsultoria, bem como avaliar a resolutividade com seguimento dos casos por um período de 30 dias; 

2.3 Estudo de custo-efetividade da ferramenta, usando como parâmetro o custo do projeto de teleconsultoria e o custo prévio com TFD.

TELEAMBULATÓRIO

3.1 Organizar, implementar e otimizar um teleambulatório para oferecimento de teleinterconsultas a pacientes com malária e outras doenças febris agudas;

3.2 Realizar a vigilância de casos complicados de malária e de outras doenças febris emergentes e reemergentes; 

3.3 Identificar os gargalos na atenção integral aos pacientes, e seus determinantes;

3.4 Identificar as principais dificuldades no atendimento a estes pacientes, em populações vulneráveis de áreas indígenas e áreas de ocupação recente; 

3.5 Fortalecer as conexões entre o Programa Nacional de Eliminação da Malária e atenção primária (Estratégia de Saúde da Família, Saúde Materno-Infantil, etc.), a fim de otimizar o atendimento ao paciente e responder de forma oportuna aos casos.